Não levanto mais. E nunca mais. O meu caminho desvia e não consigo mais contar um só passo á minha frente. O discurso que envoquei era falso, foi falso e sempre será. A minha ironia é cortante, e com segundas intensões, nada que falo é ingênuo, uma espécia de antipatia azedada. Todo dia ao acordar respiro mais fundo do que o dia anterior, e dói. A minha perna dói por ter andado por tantos lugares e não encontrado nada. A minha mente dói por ter pensado em tanta coisa que não aconteceu. Até os meus dedos dõem, eles apontaram pra muitas pessoas que não sabem de mim. Só não dói a minha cosciência, porque eu só peco contra mim mesmo.
Antes tinha medo da morte. Hoje penso que se morrer ja vivi bastante, não bem e nem intensamente; bastante. E isso já me basta.
Toda hora preciso de uma hora para mim. Toda hora é pouca pra todas vezes que me perco.
Existem algumas coisas que a gente sustenta e nem sabe se quer mesmo que seja assim.
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