Wednesday, May 18, 2005

Lar, amar-go lar.

Não foi só porque fexei a porta...eu me fexei, e procuro continuar. Me sinto tão injusta sendo boa com as pessoas que me fazem mal. A minha fobia não é só social, é pessoal.
Por uns instantes não consigo saber onde estou, e a minha vida é mais surreal que qualquer droga. E mais clichê que essa frase. Foram arrancados e expostos pra ele os meus sentimentos, e isso tem se repetido. Sabem o que é isso? É mais humilhante que se fosse exposto em praça pública. E não me rendeu nada. Eu sou muito orgulhosa pra isso. Não consigo achar normal me expor nem para as pessoas que gosto.
Eu não fexei só a porta...eu fexei meu coração, e pretendo continuar.
Agora que já disse, que já fiz e que não sou, eu me arrependo. E de que me adianta? Só serve pra comprovar o quanto não consigo levar em frente as coisas que quero e nem mesmo acredito? Eu não acredito nem no que deveria. E é isso o que me falta. Algo para acreditar. Eu preciso acreditar em alguma coisa.
Eu não fexei só a porta...eu arranquei a chave e me difamei para que ninguém viesse me visitar. E agora eu sinto falta de me sentir farta de todos vocês.

Monday, May 09, 2005

Me sinto tão mal sendo feliz.

Não levanto mais. E nunca mais. O meu caminho desvia e não consigo mais contar um só passo á minha frente. O discurso que envoquei era falso, foi falso e sempre será. A minha ironia é cortante, e com segundas intensões, nada que falo é ingênuo, uma espécia de antipatia azedada. Todo dia ao acordar respiro mais fundo do que o dia anterior, e dói. A minha perna dói por ter andado por tantos lugares e não encontrado nada. A minha mente dói por ter pensado em tanta coisa que não aconteceu. Até os meus dedos dõem, eles apontaram pra muitas pessoas que não sabem de mim. Só não dói a minha cosciência, porque eu só peco contra mim mesmo.
Antes tinha medo da morte. Hoje penso que se morrer ja vivi bastante, não bem e nem intensamente; bastante. E isso já me basta.

Toda hora preciso de uma hora para mim. Toda hora é pouca pra todas vezes que me perco.

Existem algumas coisas que a gente sustenta e nem sabe se quer mesmo que seja assim.