Você mudou de rua, e eu de rumo
Você mudou de casa, e eu de causas
Você trocou o carro, e eu perdi todos os meus atalhos
Você perdeu o número, e eu a conta de quantas vezes disquei errado
Você nem me respondeu, e eu sentada na sala
Você preferiu o simples, e eu procurava a cura por ser a errada
E de janeiro foi pra novembro
O tempo passou cantando, e eu calada
Você não ligou pro fim, e eu chorei apática
Você viajou para longe, e eu perdoei sua farsa
Agora te vejo de frente, sem armas
Você com a feição acabada fala que me amava
E eu que mudei minha vida, percebo que você não mudou nada.
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2 comments:
o que te move são tuas mudanças, meu bem.
pra melhor, no seu caso, sempre.
beijo, geo. amei muito este poema
VocÊ andou lendo meus sentimentos é?
Vejo-me há um ano atrás, quando leio esse seu texto.
Ou há um minuto?
Sinto tão assim Geo....
volta logo.
beijos
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